FALE COM O VEREADOR - pedro.kawai@camarapiracicaba.sp.gov.br - GABINETE: 3403-6507 - 3403-6508

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Novembro Azul: urologista destaca prevenção ao câncer de próstata



O sucesso do tratamento do câncer de próstata depende do diagnóstico precoce, informou Fábio Watanabe, médico urologista do IUP (Instituto de Urologia de Piracicaba), em palestra nesta terça-feira, 29, no Salão Nobre da Câmara. Segundo ele, a chance de cura é de 95% para os tumores identificados na fase inicial.

Watanabe esteve na Casa de Leis em virtude das atividades do Novembro Azul, dedicadas este mês à conscientização da saúde masculina. Ele foi recepcionado pelo vereador Pedro Kawai (PSDB), primeiro secretário da Mesa Diretora da Câmara, que assistiu a palestra. “São mais de 60 mil casos diagnosticados por ano no Brasil, segundo o Instituto Lado a Lado pela Vida. A população masculina precisa redobrar os cuidados com a saúde”, lembrou o parlamentar.

Glândula localizada entre a bexiga e a uretra masculina, a próstata tem o formato de uma maçã. É responsável pela produção do sêmen, ajuda na continência e não produz hormônio. O exame anual é recomendado porque os sintomas são raros na fase precoce, na casa dos 10%. Conforme a Sociedade Brasileira de Urologia, o toque retal deve ser feito a partir dos 50 anos, quando não há antecedentes familiares, e 45 anos, com antecedentes.

O toque retal é eficiente porque a próstata fica próxima da entrada do ônus. Por meio do exame, o profissional consegue perceber se o aspecto da próstata está normal ou com nodulações, irregularidades e enduramentos, além de alterações sugestivas de tumor. “80% dos tumores estão localizados na periferia da próstata e são diagnosticados pelo toque retal”, completou. Além do toque retal, o exame de PSA no sangue é recomendado.

Segundo o médico, são 12 mil mortes por ano no Brasil, com a prevalência maior conforme a idade. “De cada seis homens, um apresenta o câncer. De todos as ocorrências, 75% são após 60 anos”, contextualizou Watanabe.

Entre os fatores de risco estão antecedentes familiares (dobrado para o caso de uma ocorrência e cinco vezes maior, quando há duas incidências), dieta rica em gorduras e pobre em fibras e sedentarismo. Os afrodescendentes têm maior chance de desenvolver a doença. “A prevenção continua sendo vida regrada, dieta rica em fibras e frutas, férias e exercícios físicos”, recomentou o profissional.

O índice de cura é de 95% nos tumores iniciais, 60% para casos localmente avançados e 0% nos casos metastáticos. Os tratamentos consistem em cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

2 comentários: