Associação Colibri atua na qualidade de vida dos parkinsonianos

A reunião ordinária da Câmara de Vereadores de Piracicaba desta quinta-feira, 11, foi suspensa para receber Silvia Simões, presidente da Colibri – Associação Brasil Parkinson, unidade de Piracicaba. Ela ocupou o espaço, solicitado pelo vereador Pedro Kawai (PSDB), para falar sobre o Dia Mundial da Doença de Parkinson, celebrado neste 11 de abril, e destacar o trabalho da entidade que procura dar mais qualidade de vida a estes pacientes.

“A doença é pouco conhecida, apesar de temida, é uma moléstia neurodegenerativa que se agrava aos poucos, atinge todos os grupos étnicos e pode comprometer a saúde de pessoas jovens, embora possa ser mais freqüente na população mais velha, o que, de forma errada, levou as pessoas a chamarem como ‘tremedeira de velhinhos’”, apontou Silva Simões.

Silvia explicou que os médicos ainda não sabem o que origina a Doença de Parkinson, mas representa a falta de produção de dopamina no cérebro, e envolve problemas como tremor de repouso – “quando a pessoa não consegue deixar de tremer”, destacou – e a lentidão de movimentos, “o que acaba criando dificuldades para amarrar o tênis, coçar o rosto, ou abrir uma bolsa”, aponta.

Além disso, a doença cria rigidez muscular, a qual dificulta a postura e cria o pior dos problemas dos parkinsonianos, como as quedas, dificuldade de fala, escrita e a depressão, “que se agrava ainda mais com o isolamento comum entre estes pacientes”, disse ela, lembrando que a proposta da Colibri é no sentido de envolver estas pessoas, familiares e amigos para encontrarem um espaço em comum.

Não há exame especifico ou diagnóstico para essa doença que não é fatal, mas tem medicamentos apenas para conter os seus sintomas. “Também é importante a atividade física e a integração social que, em Piracicaba, os portadores e familiares podem contar com a Colibri, uma associação não-governamental, fundada em 1992”, explica Silvia Simões. O nome, Colibri, é uma simbologia com o pássaro cujo tremor característico o mantém em equilíbrio e consegue a proesa de parar no ar. “Precisamos fazer do tremor o nosso movimento para uma vida melhor”, avalia Silvia Simões.

A associação Colibri conta com cerca de 60 pessoas atuante que, entre diversas atividades, realizam o Coral Tremendas Vozes, com 35 participantes, entre parkinsonianos, familiares e voluntários. Silvia Simões aproveitou a oportunidade a oportunidade para divulgar a atividade Run For Parkinson, que será realizada em Piracicaba, na Estação da Paulista, no próximo dia 20, a partir das 8 horas. “Será um momento para pensar, sobretudo, a respeito do amor”, avalio ela, ao convidar a todos a participaram da ação que está integrada a um evento mundial.