Comemorar o Dia Internacional do Idoso (1º de Outubro) é o momento de refletir sobre aqueles que ainda não recebem atendimento adequado, que sofrem maus tratos, que são agredidos e roubados, infelizmente, muitas vezes, por pessoas muito próximas, como os próprios filhos ou parentes.
Devemos, nós cidadãos de bem, estar atentos a essa relação desrespeitosa com os idosos, recorrente em nossa sociedade, e denunciarmos, onde quer que ela se manifeste.
O pior é que, invariavelmente, ela, a violência ao idoso, está bem próxima de nós, mas não estamos com os olhos atentos para percebê-la. Ou, o que também é recorrente, pior e muito triste, escolhemos a omissão à denúncia pública. Escolhemos a cumplicidade com a afronta à dignidade da pessoa indefesa.
Comemorar o Dia Internacional do Idoso é também o momento de agradecer as pessoas que dedicaram parte de suas vidas ao trabalho duro para garantir a subsistência da família e auxiliar no desenvolvimento do país, e que alcançaram a fase da existência de usufruir ao menos a consideração pública de todos nós.
Ser da melhor Idade hoje também é como voltar à adolescência, é ser feliz na sua simplicidade, com a sensação de dever cumprido, saber que chegou a hora de viajar por puro prazer, conhecer pessoas e lugares, como sempre se desejou, mas as circunstâncias eram sempre impróprias e as responsabilidades do dia a dia vinham sempre em primeiro lugar.
Em Piracicaba somos privilegiados por ter pertinho de nós pessoas que se dedicam ao bem estar desse segmento social, como os coordenadores de grupos de Terceira Idade, a diretoria da Associação dos Grupos de Terceira Idade de Piracicaba (AGETIP), os professores da Secretaria Municipal de Esportes (SELAM), que coordenam as atividades como as Olimpíadas da terceira Idade, encerradas no dia 20 de Setembro, quando o Nipo Piracicaba sagrou-se bicampeão.
Enfim, que essa data, em um futuro bem próximo, seja o momento só de comemoração de coisas boas, em que os idosos tenham que se preocupar apenas com os bailes, o convívio entre familiares e amigos, possam curtir os netos e, acima de tudo, sentirem-se na plenitude da vida, sem a dor de um momento de desamparo, sob os olhos céticos de uma sociedade que simplesmente os esqueceu, como se este momento da vida não fosse também o de todos nós, hoje ou amanhã.
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