A informação foi dada na moção de apelo 49/2016, do vereador Pedro Kawai (PSDB), destinada ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), e aprovada pela Câmara na 10ª reunião ordinária, nesta segunda-feira (7).
“Segundo informações do ARE, existem dificuldades para liberação de compra dos insumos, mas, para pacientes ostomizados foram enviados outros modelos para que não fique sem o equipamento”, alegou Kawai.
“Já no caso dos incontinentes não há como ser substituídos, obrigando muitos pacientes a reutilizar os insumos, correndo risco de infecções generalizadas ou arcarem com os custos dos equipamentos”, ressaltou. Na semana passada, o parlamentar visitou a sede do Departamento Regional de Saúde e ouviu da diretora do local que a situação ocorre desde o ano passado.
O parlamentar também se mostrou insatisfeito com o valor das bolsas coletoras aos pacientes com as deficiências. “O valor chega a R$ 500 por mês, e em alguns casos, os gastos podem chegar a R$ 800, dependendo do tipo e qualidade do produto”.
Ainda conforme o vereador existe uma padronização do quantitativo de dispensa, definida pela Pasta Estadual, que destina 120 unidades por mês aos pacientes de incontinência. Quantidade não adequada para a maioria dos pacientes, segundo o vereador. “O ideal seria que esse quantitativo fique a cargo do responsável e pelo médico responsável do paciente”, sugere.
A moção de apelo será copiada e entregue ao secretário estadual de Saúde, David Ewerson Uip, e à Comissão Permanente de Saúde da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, na pessoa do presidente, o deputado Celso Giglio (PSDB).
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