O ano de 2015 será bem complicado, do ponto de vista econômico. Mas isso você já sabe, pois é o assunto do momento, além da crise hídrica que parte do País vive. O atual governo começa tomando medidas extremamente impopulares (traindo assim seus eleitores), medidas essas que forma amplamente combatidas quando o candidato Aécio Neves (PSDB) disse serem necessárias, o que é pior, elas estão sendo preparadas desde o ano passado. Portanto era maquiagem eleitoral que cai agora, novamente os compromissos assumidos com os eleitores. Algumas das medidas são as reduções dos direitos dos trabalhadores e dificuldade no acesso dos estudantes brasileiros ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). No caso do Fies, a Federação Nacional das Escolas Particulares calcula redução de 20% no número de estudantes beneficiados com as políticas educacionais no setor privado. Sobre os direitos dos trabalhadores, a qual o Partido “deles” deveria zelar e brigar com todas as suas forças, sindicalistas denunciam as perdas para e a forma unilateral e autoritária com que as medidas foram tomadas pela presidente, sem qualquer diálogo com as Centrais Sindicais. Ela também ainda não falou sobre o aumento de impostos, da gasolina, nem sobre o reajuste nas tarifas de energia, tampouco sobre o apagão de energia. A presidente não se manifestou publicamente sobre temas que têm mexido com a vida dos brasileiros, principalmente das medidas anunciadas no fim de 2014. Ao contrário disso, a presidente tem escalado ministros para dar explicações ao povo brasileiro. Só para lembrar, os ministros não foram escolhidos pelo povo para governar, ela sim. O senador Aécio Neves (PSDB) acusou a presidente de ser irresponsável ao não admitir antes a gravidade da situação do país. A presidente, ao adotar medidas amargas para tentar reverter à crise, não deixa claro aos brasileiros que a situação é culpa de seu governo, omitindo a verdade. Outro tema que a presidente também não se manifestou foi sobre o desempenho no Enem, quando meio milhão de jovens zeraram a redação. A presidente tem preferido se manifestar por notas oficiais. Foi assim para anunciar os 39 ministros do segundo governo, inclusive o do Esporte, o pastor George Hilton (PRB). Por fim, Dilma não está preparada para as consequências. O alarme da impopularidade já começa a tocar. Os números amargos chegarão antes que Dilma consiga criar uma imagem para o seu segundo governo.
Pedro Kawai - 1º secretário e vereador do PSDB
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