A Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) será homenageada pela Câmara de Vereadores de Piracicaba pelos 40 anos de trabalho. A moção de aplausos 227/2016, de autoria do vereador Pedro Kawai (PSDB), foi aprovada no plenário Francisco Antonio Coelho, na 70areunião ordinária, na noite desta quinta-feira (24).
Entidade de direito privado, sem fins lucrativos, a Fealq iniciou os trabalhos em 30 de dezembro de 1976 e tem como missão apoiar institucionalmente o ensino, pesquisa e a extensão de instituições públicas e privadas nas áreas de ciências agrárias e ambientais, administrando recursos financeiros e contribuindo para o desenvolvimento científico, econômico e social do país.
Em 40 anos, a Fealq administrou recursos de 4579 projetos de pesquisa, organizou e gerenciou 2529 eventos técnico-científicos oferecidos pelas instituições que apoia, que tiveram cerca 280 mil participantes, além de editar mais de 250 publicações entre livros, anais de reuniões científicas e outros trabalhos para divulgação da ciência e tecnologia.
As realizações da Fealq/Esalq foram possíveis graças à visão e ao idealismo dos primeiros diretores: Paulo Fernando Cidade de Araújo, Joaquim José de Camargo Engler e Iby Arvatti Pedroso. A iniciativa encontrou apoio de Pedro Tassinari Filho, à época Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que fez a dotação inicial para a instituição da Fundação, do Diretor da Esalq, Salim Simão, e dos demais membros do primeiro Conselho Curador: Roberto Cano de Arruda, Dovilio Ometto, Aristeu Mendes Peixoto, Urgel de Almeida Lima, Humberto de Campos e Rubens Valentini.
Quanto a área social, a fundação já concedeu, com recursos próprios ou de projetos, 6.689 bolsas para alunos matriculados em várias instituições, para apoio a atividades de pesquisa, ensino e extensão em diferentes áreas do conhecimento, colaborando com programas de desenvolvimento de bem-estar social no campus em Piracicaba e outras instituições.
A Fealq é proprietária da Fazenda Figueira, localizada em Londrina (PR), onde estabeleceu estação agrozootécnica, denominada Hildegard Georgina von Pritzelwitz, voltada ao desenvolvimento de projetos de pesquisa com bovinocultura de corte, forragicultura, silvicultura e outras áreas relacionadas com ciências agrárias e preservação ambiental.
Os experimentos na estação experimental têm colaborado com o desenvolvimento de técnicas de recuperação de pastagens, protocolos de inseminação artificial em tempo fixo e suplementação de animais a pasto, com o objetivo de maximizar a eficiência do uso dessas tecnologias.
A fazenda possui rebanho de 5 mil bovinos nas fases de cria, recria e engorda, que se desenvolvem de forma sustentável, entre as áreas de preservação permanente e matas naturais, reconhecidas como Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN), pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), e que correspondem a 40% dos 3.686 hectares.
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