Por intermédio do vereador Pedro Kawai (PSDB), a Caixa Econômica Federal doará à Prefeitura 70 microcomputadores a serem implantados nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde, PSFs (Programas da Saúde da Família), CRABs (Centros de Referência em Atenção Básica) e outras unidades subordinadas à Secretaria Municipal de Saúde.
Será implantado em Piracicaba o programa E-SUS, que integrará todas as unidades de saúde do município com os computadores do governo federal. O anúncio foi feito no final da tarde de ontem (24) no gabinete do prefeito.
A iniciativa em procurar a Caixa partiu do vereador Kawai depois de conversar com o titular da Saúde, Pedro Mello, e se inteirar das necessidades da pasta. “Estamos sempre olhando os bairros – conversando com pessoas. As unidades precisam de computadores. A Câmara colaborou sediando salas para o treinamento de funcionários”, frisou o parlamentar.
“Os nossos computadores estão obsoletos”, destacou Pedro Mello. “É muito bem-vinda essa iniciativa do vereador Kawai”, destacou.
O superintendente do banco público, Carlos Henrique Almeida Custódio, explicou que a empresa apoia iniciativas como essa em todo o país. Ele não descartou, em um segundo momento, a doação de outras 70 máquinas à Prefeitura local.
Gabriel Ferrato (PSDB), prefeito de Piracicaba, relatou que a crise econômica fez com que o Executivo deixasse de receber cerca de R$ 70 milhões – R$ 30 milhões em 2014 e R$ 40 milhões em 2015. “Estamos passando por uma crise considerável. Mesmo assim o nosso sistema de atendimento é um dos melhores do país”, garantiu Ferrato.
E-SUS - O programa de computador é disponibilizado aos municípios brasileiros pelo Ministério da Saúde. Nele, são inseridos agendas médicas, consultas e outros aplicativos que racionalizam e otimizam o atendimento à população, além de permitir a interatividade com o governo federal. Ainda não há uma data para a chegada dos computadores e nem da implantação do software.
Na primeira fase, 71 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) receberão as máquinas. “Ainda vemos pacientes carregando envelopes. Com a tecnologia à disposição da rede, o trabalho tende a ser otimizado”, concluiu Pedro Kawai.
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