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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Câmara apoia inclusão de deficientes no mercado de trabalho

O vereador e 1º-secretário da Câmara de Vereadores, Pedro Kawai (PSDB), participou na manhã desta terça-feira (7), no Teatro Erotides de Campos, no Engenho Central, de uma série de palestras que abordou a Lei Brasileira de Inclusão, Responsabilidade Social das Empresas e Desenho Universal e Acessibilidade. 

A programação fez parte do encontro Praticando a Inclusão no Mundo do Trabalho, promovido pelo Comitê de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho (Comit-PcD), em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego.

O Comitê foi criado pela Prefeitura Municipal de Piracicaba, em 2015, coordenado pela Semtre (Secretaria Municipal do Trabalho e Renda) e tem como objetivo, conforme a pasta, promover a sensibilização da sociedade e das empresas acerca das políticas e práticas de inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. 

“A inclusão é um desafio, uma necessidade e uma oportunidade, independente da obrigatoriedade. O cenário da inclusão em Piracicaba em relação a outros municípios é praticamente o mesmo. Temos que acabar com o mito que o deficiente acaba atrapalhando no desenvolvimento do trabalho. Por exemplo, na nossa secretaria temos um deficiente visual e não temos problema com o seu serviço, pois ele é altamente competente”, salientou o secretário municipal de Trabalho e Renda, Carlos Beltrame. 

A Câmara de Vereadores de Piracicaba é uma das parceiras do evento. “A participação da Casa é fundamental para que a inclusão seja fortalecida no dia-a-dia, e que mais empresas estejam preparadas para atuar em conjunto, pois sabemos da importância de deficientes e reabilitados no mercado de trabalho”, afirmou Kawai, que representou o presidente Matheus Erler (PDT), que por compromissos previamente agendados, não pôde comparecer. 

Segundo Antenor Varella, gerente regional do Ministério do Trabalho e Emprego, em Piracicaba, a discussão da inserção de pessoas com algum tipo de deficiência no mercado de trabalho no país completa 25 anos, após a aprovação da Lei Federal 8.213/91, que obriga a empresa com mais de 100 empregados a preencher em 2% a 5% do quadro efetivo com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência. Varella disse, ainda, que o município não deixou de participar de maneira efetiva desde a criação do comitê. 

O presidente do Comdef (Conselho Municipal de Proteção, Direitos e Desenvolvimento da Pessoa com Deficiência), Francisco Nuncio Cerignoni, destacou que a palavra “inclusão” se sobrepõe em duas ações: o esforço da pessoa com deficiência e a responsabilidade da sociedade com os deficientes. 

“Normalmente, o conceito que se têm é que as pessoas com deficiência física também possuem deficiência no trabalho, mas não é isso. Antes de qualquer coisa ela é uma pessoa, depois que tem alguma deficiência, mas muitas delas exercem funções com muita eficiência”, afirmou Cerignoni, que se tornou dependente de cadeira de rodas após infecção do vírus da poliomielite.

“As pessoas acham que temos que ser inclusivos em quatro anos. É impossível para uma cidade que não foi preparada para ser inclusiva. É um campo que enfrenta diversos desafios. E com a criação do comitê consolidamos um trabalho que vai se desenvolvendo aos poucos”, disse o prefeito Gabriel Ferrato (PSB). 

O encontro teve a participação do vereador André Bandeira (PSDB), autoridades municipais e estaduais e representantes das entidades civis.

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