A arte de contar histórias sempre cativou Camila Rodrigues de Oliveira. Formada em pedagogia e pós-graduada em psicoterapia, ela buscou uma forma de levar a paixão para o ambiente de trabalho, a sala de aula. E, aos poucos, as portas das escolas se abriram para a realização de oficinas. Os méritos da iniciativa motivaram o vereador Pedro Kawai (PSDB) a propor um voto de congratulações à educadora, que esteve na Câmara nesta quinta-feira, 16, para receber a homenagem.
Desde 2010 na rede municipal de ensino, Camila atualmente trabalha na Escola Professor Oracy da Silva, no bairro Jardim Taiguara, na região de Santa Teresinha. Antes disso, ela já havia levado o trabalho de contação de histórias a escolas particulares da cidade.
“Agradeço a Secretaria de Educação pela oportunidade de levar essa proposta aos professores da rede. A minha intenção é que eles sejam agentes multiplicadores, pois o desafio diário é despertar o imaginário das crianças”, comentou Camila, sobre o projeto, implantado em 2014 e que requer técnicas de comunicação e a utilização de adereços para instigar o público infantil.
Na avaliação de Kawai, ações como a de Camila fortalecem a educação pública, muitas vezes alvo de críticas da sociedade. O vereador defendeu o fomento à leitura, à criatividade e ao raciocínio no dia a dia da sala de aula. “Afinal, a educação deve formar cidadãos melhores”, lembrou ele.
Diretora da Escola Joaninha Morganti, no bairro Pauliceia, Regina Helena Machado Santos recebeu o projeto A Arte de Contar Histórias e fez questão de acompanhar a homenagem na Câmara, acompanhada da professora da unidade, Rita Formagio Galvão.
Para Regina, o trabalho da educadora foi essencial aos professores, que hoje aplicam o método nas 143 crianças da sua escola, do maternal ao primeiro ano do ensino fundamental. “Nós utilizamos as técnicas nas reuniões com os pais, no momento do acolhimento”, explicou a diretora, que notou maior interesse dos estudantes para outro projeto, da Sacolinha de Leitura, em que livros são levados para a casa no fim de semana, como forma de incentivar o hábito com os pais.
Já Rita, uma das professoras que acompanhou a oficina, disse que levará o aprendizado para a sua vida profissional. “Minha rotina mudou com a contação de histórias. Percebo que meus alunos, com idade de três anos, ficaram mais receptivos e atentos”, disse.
Também estiveram na Câmara para acompanhar a homenagem, entregue na sala da presidência, os pais de Camila, Manoel Carlos Oliveira e Teodora Oliveira, além do marido, Carlos Alberto Semolini.
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