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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Hospital Regional deve ser gerido pela Unicamp

As negociações com a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) para assumir a gestão do Hospital Regional de Piracicaba estão adiantadas e prestes a se concretizar. Conforme apurou o Jornal de Piracicaba, falta apenas a definição de como será realizada a administração da unidade e a parceria está praticamente fechada com a Prefeitura de Piracicaba.

Em agosto do ano passado, a imprensa adiantou que o Hospital Regional não seria administrado pelo município. O então secretário de municipal de Saúde, Fernando Cárdenas, informou que a gestão da unidade seria do Estado, por meio de instituição que poderia ser a Unicamp, que faz a gestão do Hospital Dia/AME (Ambulatório Médico de Especialidades) desde 2009. 

O então prefeito Barjas Negri (PSDB) disse também na ocasião que já havia uma discussão com a universidade e que o hospital seria administrado por uma entidade que “já tivesse experiência em parcerias com o Estado e prefeituras”.

O vínculo entre a Unicamp e o Hospital Regional ganhou força depois que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que o secretário estadual da Saúde, Giovanni Cerri, tem interesse que a Unicamp possa expandir o número de vagas de medicina, não só aproveitando o campus que tem em Campinas e o Hospital de Sumaré, mas também o novo Hospital Regional de Piracicaba. “Ou seja, ele quer aproveitar a estrutura dos hospitais para expandir as vagas de graduação”, afirmou Padilha. A afirmação foi feita durante o lançamento do programa Mais Médicos, na terça-feira (9/07), em Brasília. 

Visita as obras

O vereador Pedro Kawai (PSDB) visitou às obras do Hospital Regional, no bairro Santa Rita. Segundo a Secretaria,  70% das obras estão concluídas e pagas. Durante a visita o vereador conheceu as diversas alas do hospital, que terá 126 leitos e uma unidade do Hospital Dia, a qual deve ficar pronta até o final de dezembro.

"Já estamos adquirindo equipamentos (com os R$ 20 milhões repassados pelo Estado) mas precisamos saber como são para adequar algumas salas”, explicou o engenheiro responsável pela obra, Werner Bassinelo.

Compondo o conjunto, mas em etapa mais adiantada, o Hospital-Dia tem previsão de entrega para dezembro. A compra de equipamentos com os recursos do Estado é realizada pela Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com Bassinelo, as obras seguem o cronograma. “O Hospital-Dia está praticamente terminado, sendo feitos os acabamentos. Os equipamentos também estão sendo adquiridos, e boa parte deles são de outros países e precisam ser internalizados”, explicou.

O terreno de 80 mil m², compreendendo 19 mil m² de área construída, vai abrigar 126 novos leitos, destinados aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade e região. A unidade também realizará até 2.000 cirurgias/mês de média e alta complexidade e 700 cirurgias/mês eletivas (não urgentes) que serão atendidas no Hospital Dia.

A estrutura é construída já prevendo ampliação de atendimento, com espaço para dobrar a ala de internação e, consequentemente o número de leitos, além de outra que poderá receber um Pronto-Socorro. O local terá três estacionamentos e um heliponto à pedido da Polícia Militar, para agilizar os atendimentos de urgência. O investimento municipal na obra é de mais de R$ 50 milhões.

O Hospital Regional tem 10 blocos, divididos em Bloco A - Apoio, Bloco B – Diagnóstico, Bloco C - Reabilitação, Bloco D - Hospital Dia, Bloco E – Centro Cirúrgico, Bloco F – UTI, Bloco G – Cuidados Mínimos, Bloco H – Internação, Bloco I – Administrativo e Bloco J – (J1, J2 e J3) - Apoio e infraestrutura.

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