O vereador Pedro Kawai (PSDB) aproveitou o Dia Internacional do Idoso, comemorado nesta terça-feira, 1º, para destacar sua preocupação em torno da “relação desrespeitosa com os idosos, recorrentes em nossa sociedade”, disse, e também destacou o dever de “denunciarmos onde e quando ela se manifeste”, acrescentou o vereador, que tem longa atuação junto ao trabalho desenvolvido com os idosos no município.
“Este dia é o momento de refletir sobre aqueles que ainda não recebem atendimento adequado, sofrem maus tratos, são agredidos e roubados, infelizmente, muitas vezes, por pessoas muito próximas, como próprios filhos ou parentes”, escreveu o vereador em artigo encaminhado à imprensa de Piracicaba. Kawai avalia, ainda, que a violência ao idoso está bem próxima de nós. “Mas não estamos com os olhos atentos para percebê-la”, acrescenta o legislador.
No texto, Pedro Kawai salienta que comemorar o Dia Internacional do Idoso é também o momento de agradecer as pessoas que dedicaram parte da vida ao trabalho duro para garantir a subsistência da família e auxiliar no desenvolvimento do país. “E que alcançaram a fase da existência de usufruir ao menos a consideração pública de todos nós”, advertiu o vereador.
O legislador também lembrou que, em Piracicaba, “somos privilegiados”, avaliou, por ter pertinho nós pessoas que se dedicam ao bem-estar desse segmento social, como os coordenadores de grupos de Terceira Idade, a diretoria da Associação dos Grupos de Terceira Idade de Piracicaba (AGETIP), os professores da Secretaria Municipal de Esportes (Selam), que coordenam as atividades como as Olimpíadas da Terceira Idade, encerradas em 20 de setembro, quando o Nipo Piracicaba sagrou-se bicampeão.
“Ser da melhor idade hoje também é como voltar à adolescência, é ser feliz na simplicidade, com a sensação de dever cumprido, saber que chegou a hora de viajar por puro prazer, conhecer pessoas e lugares, como sempre se desejou”, destacou.
Pedro Kawai espera a data, em futuro bem próximo, seja o momento só de comemoração de coisas boas, em que os idosos tenham que se preocupar apenas com os bailes, o convívio entre familiares e amigos, possam curtir os netos e, acima de tudo, sentirem-se na plenitude da vida. “Sem a dor de um momento de desamparo, sob os olhos céticos de uma sociedade que simplesmente os esqueceu”, finalizou.
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