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quarta-feira, 16 de março de 2016

Vereador questiona DRS-X sobre falta de materiais aos deficientes

O Programa de Ostomia e Incontinentes de Piracicaba não recebe da Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Ambulatório Regional de Especialidades (ARE), em Limeira (SP), materiais suficientes para atender aos pacientes ostomizados e incontinentes. 

No último dia 7, o parlamentar e o presidente da Associação Piracicabana de Ostomizados, Ademir Barbosa, visitaram a sede do Departamento Regional de Saúde (DRS-X) e ouviu da diretora do local que a situação ocorre desde o ano passado.

Diante da situação, o vereador questiona o órgão no requerimento 157/2016, aprovado pela Câmara, durante a 12ª reunião ordinária, desta segunda-feira (14).

“Segundo informações do ARE, existem dificuldades para liberação de compra dos insumos, mas, para pacientes ostomizados foram enviados outros modelos para que não fique sem o equipamento”, alegou Kawai.

“Já no caso dos incontinentes não há como ser substituídos, obrigando muitos pacientes a reutilizar os insumos, correndo risco de infecções generalizadas ou arcarem com os custos dos equipamentos”, ressaltou. 

O parlamentar também se mostrou insatisfeito com o valor das bolsas coletoras aos pacientes com as deficiências. “O valor chega a R$ 500 por mês, e em alguns casos, os gastos podem chegar a R$ 800, dependendo do tipo e qualidade do produto”. 

Na semana passada, Kawai encaminhou moção de apelo ao governador Geraldo Alckmin(PSDB) para regularização da entrega dos materiais. 

Ainda conforme o vereador existe uma padronização do quantitativo de dispensa, definida pela Pasta Estadual, que destina 120 unidades por mês aos pacientes de incontinência. Quantidade não adequada para a maioria dos pacientes, segundo o vereador. “O ideal seria que esse quantitativo fique a cargo do responsável e pelo médico responsável do paciente”, sugere. 

No documento aprovado nesta segunda-feira, o vereador pergunta ao DRS-X sobre o órgão há conhecimento da falta de equipamentos para atender aos pacientes, e caso afirmativo, questiona o que foi feito para sanar o problema. Questiona, ainda, se o município foi documentado antecipadamente sobre a possível falta de equipamentos. Na terceira questão, o parlamentar pergunta se existe previsão para que a situação seja regularizada. Se sim, quando a entrega será normalizada, caso ao contrário, quais os procedimentos para que o paciente seja atendido de forma adequada e não “seja lesado e privado de seu direito pelo Estado”.

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